sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Silêncio das madrugadas

Estou aos cacos de novo.O pouco que consegui reconstruir,se quebrou novamente.
Até quando essa minha fragilidade vai me esmagar?Até quando minha ingenuidade vai me cegar?
Pra você que me machucou,não adianta palavras de consolo,não adianta solidariedade,não adianta mas nada,já quebrou o tinha pra quebrar.
Dói tanto que não estou conseguindo me desconectar da dor,não consigo deixar as lembranças recentes e imagino o futuro do que te espera,sua felicidade imaginária quanto ao que  te espera,enquanto essa dor não passar vou estar assim, nostálgica,fraca,sem nada por dentro.Escrevendo e chorando,compondo e chorando,lembrando e chorando,imaginando e chorando.
A minha maior dor,é ficar aqui parada por que não consigo me mexer,por que em determinadas horas da madrugada eu acordo e lembro que era a hora que eu ia dormir agarrada a você,depois de ter feito amor magicamente,lindamente,calmamente ou mesmo a hora em que a gente só se abraçava e sentia um coração ligado ao outro,mesmo que por instantes.
Sei que agora eu não vou tocar sua alma,sei que agora a sua alma só consegue pensar no que te espera,mas no silêncio do seu quarto,no silêncio das madrugadas,no silêncio de seu interior procura lembrar tudo,só pra você guardar algo bom de mim,a minha proteção e quando quiser essa proteção de novo,mergulha nessas lembranças e não me deixa escapar de você!


Rosana Santana
09/11/12

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